domingo, 21 de maio de 2017

Pesquisa de Células LE

Dr. Johnys Hémory Denis Basso - Biomédico

A pesquisa de Células LE foi utilizada por décadas para auxiliar o diagnostico de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), desde 1948 quando Hargraves detectou a Célula LE.

A célula LE pode ser um neutrófilo, monócito e raramente um eosinófilo que fagocitou a massa LE. Entretanto, a presença de somente uma célula LE não é suficiente para se dar um resultado positivo, sendo necessário para isso a observação de várias células LE tipicas.

Os testes não é tão sensível quanto ao FAN ou a pesquisa de anticorpos anti-DNA para acompanhamento de tratamento. A realização do exame de Pesquisa de Células LE é contra indicado em pacientes heparinizados e com leucopenia ou neutrofilia importante.

No Lúpus Eritematoso Sistêmico a positividade da pesquisa é observada em 70% a 80% dos casos. Um resultado negativo não exclui totalmente o diagnostico de lúpus eritematoso.

Testes positivos podem ser encontrados em pacientes portadores de outras doenças colagenoses, artrite reumatoide, hepatites crônicas ativa e em lúpus induzido por drogas.

Algumas drogas podem induzir Síndrome Lúpica com Células LE Positiva, como  por exemplo: Dilantim, Griseofulvim, Penicilina, Fenilbutazona, Procainamida, Reserpina, Tetraciclina, Hidralazina, Metil Dopa, Primidona, Propriltiuracil, Sulfonamidas, Estreptomicina, entre outras.


Referencias


  • Laboratório Dr. Sergio Franco: o passado, o presente, o futuro - Rio de Janeiro: M.H.W. Faulhaber: M.C.P. da Cruz, 1996.

sábado, 20 de maio de 2017

Um por todos e todos por um


Conforme o renomado Biomédico Dr. Wilson de Almeida Siqueira (Vice-Presidente do CRBM-1 e Presidente das Comissões de Ensino e Docência e de Ética), ao qual admiro e sou seguidor, para que tenhamos sucesso em nossa vida pessoal, profissional e publica temos que seguir a “filosofia de vida” de Um por todos e todos por um, conforme o mesmo relata em um de seus vários e magníficos artigos sobre ética e moral.

Um por todos e todos por um. Não, não é a historia dos três mosqueteiros. É sim uma análise um pouco mais profunda da frase. Vivemos em sociedade e sociedade é uma união moral e estável de uma pluralidade de pessoas, propostas a tingir finalidades comuns mediante utilização de meios próprios.

Sociedade é um agrupamento permanente e não transitório . É uma união moral vinculada por laços fortes de solidariedade. Ela surge da maneira natural onde o homem só realiza seus objetivos individuais, se conseguir aliar a própria força com a dos demais.

Quando eu digo “um por todos” estou imaginando os chefes, os superiores que comandam muitos funcionários, os comandantes militares, os chefes de uma nação, os chefes de um lar, enfim aqueles que têm a obrigação de zelar por muitos. Aqueles que têm a responsabilidade de decidir, sendo que a sua decisão afetará à muitos, então, isto é “um por todos”.

Aos governantes cabe cuidar de seus governados. Aos chefes cabe cuidar de seus subalternos. Não apenas dando-lhes ordens ou fazendo cumprir Leis, mas sim com o dever de lhes proporcionar bem estar e uma vida digna. O mais importante para quem dirige uma indústria, um exército ou uma nação é ter a consciência que se deve mandar com humanidade, com dignidade, com ética.

Quem manda e sabe bem dirigir, com dignidade e sem menosprezar o comandado, sem humilhar ninguém é realmente digno de respeito e admiração pois este realmente é o “um” - “Um por todos”. Já vimos a importância do “um”, que é quem manda e governa e propugna pelo bem estar dos outros, estes são os “todos”.

“Todos por um”: os súditos, os comandados, os funcionários , os familiares quando são comandados com humanidade e dignidade fazem tudo para colaborar com este “um” e contribuem para que o comandante alcance os seus objetivos. Ai, estão todos juntos comandante e comandados, “um” e “todos”, poderão juntos descobrir que o homem pode ser vitorioso, separando as batalhas e o negativismo, expandindo seus limites a níveis inimagináveis, tendo em mente que tudo acontece por garra, por intuição e por dedicação.

O homem precisa saber que, além das fundamentações científicas, a base de tudo é o amor e a ética que, com certeza, existe em cada ser humano. Nada é impossível quando alguém percebe que é capaz de romper o obstáculo da incredulidade e acredita em Deus que rege tudo, dando o devido valor a sua grandeza interior.

“Um por todos e todos por um” como já disse, não é apenas a frase do filme dos Três Mosqueteiros, é sim um fato real e que com certeza, em um mundo civilizado, devemos saber que o direito  a ser feliz é de todos. Portanto o “um”, seja ele chefe, o presidente, o comandante, enfim, o que manda, não pode se esquecer de que se ele está lá é devido à “todos”. E este “todos” são os que confiam nele. É bom lembrar também que cada ser humano tem a sua dignidade, tem luz própria e seu brilho particular.

Os “todos” não podem jamais esquecer de que todos têm o seu valor e por mais humilde que seja a pessoa, ela tem um bem incomensurável dado por Deus, que é a vida. Todos possuem infinitas possibilidades de conquista trabalhando no sentido de obter uma mente saudável, materializando o assombroso talento que Deus deu a todos.

Então, se você for o chefe, o “um”, propugne pelo bem estar dos que você coordena. Mas se for o subalterno, ou seja, fizer parte dos “todos”, faça de tudo para obedecer com ética, pleiteando sempre para o sucesso do que o comanda, pois já vimos que a sociedade é uma união moral e estável de uma pluralidade de pessoas.

“Um por todos e todos por um” é assim que se alcança o fim almejado.



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